A DANÇARINA DE IZU

A dançarina de Izu, lançado originalmente em 1926, é uma novela baseada em anotações autobiográficas e tem como temas o amor impossível, a solidão e a sexualidade velada, recorrentes na extensa e brilhante obra de Yasunari Kawabata, escritor japonês ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1968.

Neste livro, primeira obra de destaque do autor, um jovem de dezenove anos, da elite japonesa, viaja até a península de Izu, região que fica a oeste da capital Tóquio, e lá trava contato com artistas viajantes, com quem faz amizade, e se encanta com uma artista da trupe: a pequena dançarina Kaoru, de treze anos.

A viagem tem início nas termas de Shuzenji, seguindo depois para as de Yugashima. Cruzando as cidades de Oginori e Nashimoto, o estudante chega a uma hospedaria em Yugano. Em companhia dos saltimbancos, na melhor tradição nômade japonesa, segue ao longo do rio Kawazu. Passam a noite na hospedaria Koshuya e finalmente chegam até Shimoda.

Em cada ponto percorrido uma modulação diferente, percepções, por parte do jovem estudante, de coisas que tornam a vida maior e mais intensa. Kawabata queria ser pintor e talvez por isso seus cenários sejam meticulosamente descritos e possuam cores inesquecíveis. Como um pintor, cria o fundo e insere nele os personagens que darão intensidade ao conjunto.

As personagens femininas, sempre melhor compostas que os masculinos, representam papel importante na obra de Kawabata, talvez como antídoto para uma solidão perene que o acompanhou durante toda a vida — o autor teve a trajetória costurada por mortes seguidas e precoces, o que marcou profundamente sua infância. Em A dançarina de Izu a situação não é diferente, pois se trata de um amor platônico, consumado nas profundezas do coração lírico do protagonista.

Fonte: Editora Estação Liberdade
TÍTULO: A DANÇARINA DE IZU
TÍTULO ORIGINAL: IZU NO ODORIKO
AUTOR: Yasunari Kawabata
TRADUTOR: Carlos Hiroshi Usirono

Festival do Japão

O melhor da cultura japonesa no Brasil estará no Festival do Japão, parte do calendário Oficial Turístico do Estado de São Paulo, e das festas que comemoram os 100 anos de imigração japonesa no Brasil.

O evento, que acontece nos dias 18, 19 e 20 de julho de 2008, no Centro de Exposições Imigrantes, está em sua 11ª edição. O Festival do Japão é considerado um dos maiores eventos de cultura japonesa no mundo.

A festa, organizada desde 1998 pelo Kenren (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil), apresenta shows musicais, atrações culturais, danças típicas, culinária, exposições e atividades para as crianças, e acontece em um final de semana, com três dias repletos de atividades culturais.

“A culinária é extremamente importante, é considerada a base do Festival, e dessa maneira, divulgamos a cultura japonesa em todos os sentidos. O Centenário ajuda muito o nosso Festival, que vai crescer bastante em termos de público. Vamos trabalhar para que o evento seja significativo para toda comunidade, e agradecemos muito a força dos jovens voluntários”, explica Keiji Kato, presidente da Comissão Executiva do 11º Festival do Japão.

Todos os anos, é uma tradição do Festival do Japão escolher um tema principal, que é utilizado para criar, inspirar e desenvolver todo o evento. Em 2008, o tema escolhido é o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, mostrando um panorama geral das comemorações.


Serviço
11º Festival do Japão
Data: 18, 19 e 20 de julho de 2008
Local:Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, São Paulo
Ônibus gratuito no metrô Jabaquara e São Judas

Realização:
Kenren – Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil
Ingressos: R$ 5 (Entrada gratuita para idosos – 65 anos e crianças até 8 anos)
Informações: (11) 3277-8569
E-mail: secretaria@festivaldojapao.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Fonte Site: http://www.festivaldojapao.com/

O cotidiano dos imigrantes japoneses

A hostilidade e as dificuldades vividas pelos imigrantes japoneses durante a 2º Guerra Mundial, inclusive com o fechamento de escolas e com famílias tendo que esconder os livros escritos em sua língua materna é abordada na obra Os livros de Sayuri (Edições SM, 144 pp., R$ 22), com texto e ilustrações de Lúcia Hiratsuka. Voltada para os leitores infantis e juvenis, a publicação lança um novo olhar sobre as esperanças, as angústias e os desafios dos japoneses na sua chegada ao País, no ano em que se comemora o centenário da chegada deste povo no Brasil. O novo título da coleção Barco a Vapor será lançado no sábado, 3 de maio, às 11h, na Casa de Livros (Rua Capitão Otávio Machado, 259 – SP – Tel: 11-5182-4227)

Fonte: PublishNews

Pato Fu no japao100

Fernanda Takai, vocalista da banda Pato Fu, revela ao site http://www.japao100.com.br que seu bisavô paterno, que era militar no Japão, veio no primeiro navio de imigrantes japoneses rumo ao Brasil: o Kasato Maru, em 1908. Ele foi parar numa região próxima a Lucélia, no interior de São Paulo. “Esse meu bisavô, como a maioria dos japoneses, foi trabalhar na cultura de café”, explica.

Em 2005, ela foi conhecer a terra de seus ancestrais. Lá Fernanda teve a idéia de gravar um videoclipe. “Com uma câmera digital, coloquei um foninho de ouvido e fui dublando a música e andando com uma roupa de coelhinho na rua. Ninguém se incomodou com o meu visual. No Japão, as pessoas podem ser elas mesmas, de uma forma genuína.” O depoimento de Fernanda será publicado na próxima quarta-feira, dia 5.

EXPOSIÇÃO “MARROCOS”

O Museu de Arte Brasileira da FAAP realiza, a partir de 31 de março, pela primeira vez no Brasil, a exposição “Marrocos”.

A mostra, que reúne cerca de 500 obras, tem como objetivo apresentar ao público o país em suas tradições e em sua modernidade artística.

O Marrocos – Al Maghreb el Aksa (Extremo Poente) – país do Magreb situado no extremo noroeste do continente africano, se encontra próximo da Europa, o que resultou em séculos de trocas e dominações recíprocas.

Uma das características marcantes do Reinado do Marrocos, terra de convergência e de mistura de culturas diversas, é de ter conseguido manter sua identidade ao longo da história. Se a bagagem que os estrangeiros trouxeram ou as relações como a que teve com sua vizinha Espanha puderam lhe influenciar ao curso dos séculos, o país soube assimilar as novas culturas, mas sem perder sua identidade. Este país conservou sua alma. É esta alma, através de múltiplas obras de arte e peças artesanais, que a FAAP quer que o espectador descubra, assim como já descobriram os viajantes que pisaram em seu solo.

Este país é o único exemplo no Magreb da existência de uma extraordinária mestiçagem, onde as tradições e as técnicas artesanais de alto nível são vivas, o que tornam tênues as fronteiras entre a arte e o artesanato.

A maioria dos viajantes que passou pelo Marrocos ficou encantada e se deixou seduzir pela hospitalidade oferecida por seus habitantes. Neste país, a arte de viver e de acolher o visitante é uma constante. Continue lendo ‘EXPOSIÇÃO “MARROCOS”’

Hana Yori Dango made in Coréia

Após o mega sucesso de Meteor Garden em Taiwan [2001] e posteriormente Hana Yori Dango no Japão nos últimos anos, agora é a vez da Coréia qu também lançará a sua própria versão da história, em 2008.

O popular anime e mangá japonês, Hana Yori Dango será adaptado em um drama coreano. As versões da ficção conseguiram fenomenais avaliações durante suas exibições e aumentaram a legião de fãs. A empresa que está à frente do projeto será o Group Eight cujos trabalhos anteriores foram Goong: Princess Hours e Fantasy Couple.

Ao liberar esta empolgante notícia o Group Eight criou muita expectativa sobre quem serão os atores. A comoção é tanta que muitos fãs já estão fazendo suas especulações e apostas, isso desde que a noticia foi dada no dia 27/02.

Sobre os F4 a produção comentou: “Nós estaremos escolhendo os atores com base nas suas semelhanças com o anime personagens. Não vamos escolher com base em como são populares ou como eles são bem conhecidos.”

A versão coreana do Hana Yori Dango tem a previsão de 24 episódios, cada um com 70 minutos e será exibido na televisão nos últimos meses de 2008.

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Lançamento de livro trilíngue, união árabe-sul-americana

A Reunião de Chanceleres de Países Sul-Americanos e Árabes (ASPA) anunciou a publicação do primeiro livro trilíngue — português-espanhol-árabe — organizado pela parceria.”O deleite do estrangeiro em tudo o que é assombroso e maravilhoso” foi co-editado pelas Bibliotecas Nacionais de Argélia e Brasil e pela Biblioteca Ayacucho da Venezuela.

Os chanceleres sul-americanos e árabes anunciaram também o site da ASPA “sobre a cooperação cultural regional”, cujo endereço é http://www.bibliaspa.com.br. A Biblioteca/Centro de Pesquisa possui acervos bibliográficos especializados em temas árabes, no caso da América do Sul, e em temas sul-americanos, no caso do Mundo árabe, que contemplem as principais áreas de conhecimento relacionadas às letras, artes e ciências sociais. Esses acervos poderão servir como base para o estudo e a pesquisa de estudantes de graduação e de pós-graduação, professores, diplomatas e demais interessados em adquirir conhecimento sobre a região.

A reunião dos chanceleres da ASPA também agradeceu a Argélia pelo compromisso de financiar a Biblioteca de Países Árabes e Sul-Americanos, que funcionará em uma área de 5 hectares doadas pelo governo argelino.Argélia também prometeu construir um complexo de habitações para escritores, anexo à biblioteca.

Fonte: http://www.ansa.it/ e http://www.bibliaspa.com.br/

Mangá Yaoi comemora 10º Aniversário com pingente de diamante

 Por Sildelane Marques

harunecklace2.jpgPara comemorar o 10 º aniversário do mangá Haru wo Daiteita, a mangaka Nitta Youka lançou o com exclusivo design o “Sweet 10”, com um desenho elegante, sofisticado e especialmente cravado de diamantes.

“Eu queria criar um acessório para comemorar o 10º aniversário do meu trabalho, Haru wo Daiteita. Foi quando eu disse brincando ao meu superior: no 10º livro eu falei sobre diamantes assim vamos fazer um acessório com 10 diamantes ou algo parecido! Só que era uma brincadeira! Mesmo assim ele começou a definir planos de fazer isso”, ressaltou Nitta Youka.

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Existem duas versões do pingente, um de cubos de zirconia em prata e o de diamante em ouro branco. No Japão o lançamento está fixada para o dia 06/09.

Contação de Lendas Japonesas

No dia 16/03 (domingo), às 16h, Tiemi Yamashita estará na Saraiva do Shopping Pátio Paulista (Rua Treze de Maio, 1.947, Bela Vista – SP), vestida de japonesa, para mostrar o universo e os costumes dessa cultura por meio de suas lendas infantis. A educadora contará as mais famosas histórias do Japão, como Momotaro, Issum Boshi, Gratidão da garça, entre outras. Mais informações sobre o evento, que será realizado no Espaço Mário de Andrade, pelo telefone 11-3171-3050.

Fonte: Pronews

HISTÓRIAS PARA LER SEM PRESSA

Histórias para ler sem pressa é um apanhado de 30 contos curtos – a maioria de uma página -, em tradução direta do árabe por Mamede Mustafa Jarouche. O volume conta ainda com uma pequena mas muita esclarecedora nota do tradutor, além de índice das fontes originais (dos séculos IX ao XVIII) e ilustrações de Andrés Sandoval.

Contos curtos ou, melhor dizendo, “anedotas e historietas”, nas palavras do tradutor. A questão do nome é relevante, pois o conto é um gênero literário da prosa de ficção ocidental, em que o adjetivo literário denota escrita (littera, letra). E aqui se trata de uma prosa oral, que obedece a outro registro.

Os árabes que hoje, grosso modo, espalham-se do Oriente Próximo (Síria e Iraque) à África Ocidental (Marrocos), são originários da Península Arábica. Ao sul do grande arco das civilizações antigas (Mesopotâmia, Israel, Grécia, Egito), ficaram por muito tempo também ao largo de suas principais conquistas, como a escrita. A escrita árabe só aparece no século VII d. C., em plena Idade Média ocidental, no contexto da grande reforma sociopolítico-cultural-religiosa liderada por Maomé. Isso explica a forte marca de oralidade presente em toda a literatura árabe. Sua obra mais importante, o Livro das mil e uma noites, é não por acaso um apanhado de histórias contadas por uma personagem, Sherazade.

Como explica a nota do tradutor: “As anedotas e historietas curiosas se constituem num dos fundamentos da retórica da prosa em árabe, encontrando-se disseminadas, muitas vezes repetidas, por quase toda a vasta produção que vai do século VIII até pelo menos o XVIII.” O que, então, se liga diretamente ao critério de seleção desta antologia: “Não se pode afirmar que seja dificultosa a empresa de recolher tais historietas, tamanha a sua abundância. A questão é o critério de seleção – e as histórias que vão enfeixadas neste volume, por exemplo, não obedecem a outro que não o dos eventuais deleite e curiosidade do tradutor, o qual espera correspondam aos dos leitores”.

Os títulos das pequenas narrativas dão bem uma idéia de seu saboroso conteúdo, reflexo de um mundo ao mesmo tempo mercantil-agrário, patriarcal e “mágico”, em que a tradição domina: “O poeta e o vendedor de melancias”, “O peregrino, o colar e o perfumista”, “Alquimia e farmácia”, “A moeda de ouro e seus filhotes”, “Um asno singular”, “Um pão por mil moedas de ouro”, “Vizir austero e juiz ligeiro”, “Duas histórias de Juha, o sábio bobalhão”, “Sobre a fundação de Bagdá”, “O mercador desonesto”, “Um orador esquecido”.

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